O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da cerimônia de retomada das atividades da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados S.A. (Ansa), subsidiária da Petrobras, que receberá R$ 870 milhões em investimento para sua reabertura. A fábrica, fechada em 2020, recontratou 215 funcionários e prevê a criação de mais de 2 mil empregos durante a intervenção para retorno operacional. Após a retomada da produção, prevista para o segundo semestre de 2025, 700 empregos diretos serão mantidos.
Na mesma cidade de Araucária, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) da Petrobras receberá R$ 3,2 bilhões em investimentos até 2028, gerando 27 mil empregos diretos e indiretos. A Repar atende cerca de 15% do mercado nacional de derivados de petróleo.
Lula enfatizou a importância do investimento para a recuperação econômica e autoestima do país, destacando a necessidade de reduzir a dependência de importações de fertilizantes, especialmente devido ao grande potencial agrícola do Brasil. Ele criticou a paralisação de investimentos nas unidades da Petrobras em governos anteriores.
O Brasil consome 8% da produção mundial de fertilizantes, mas importa 85% dos insumos necessários. A Ansa, com capacidade para produzir 720 mil toneladas de ureia por ano, poderá suprir 8% do mercado local de fertilizantes.
A Petrobras informou que seu Plano Estratégico 2024-2028 prevê R$ 60 bilhões em investimentos no parque de refino de petróleo e cerca de R$ 6 bilhões em fábricas de fertilizantes.
Lula, em entrevista à Rádio T do Paraná, reforçou a importância da fabricação local de fertilizantes para a segurança e autossuficiência do setor agrícola brasileiro, sublinhando que é impensável um país com grande potencial agrícola importar 90% dos insumos necessários.
Lula reforçou a importância da produção local de fertilizantes, especialmente ureia, essencial para o setor agrícola brasileiro, que consome 8% da produção mundial e depende de 85% de importações. A capacidade de produção da Ansa pode contribuir com 8% do mercado local. No Plano Estratégico 2024-2028, a Petrobras prevê R$ 60 bilhões para refinarias e cerca de R$ 6 bilhões para fábricas de fertilizantes, evidenciando um esforço para aumentar a autossuficiência e reduzir a dependência externa do Brasil.
Agência Brasil
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