A taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho de 2023 foi de 6,8%, a menor desde dezembro de 2014 e a mais baixa da série histórica da Pnad Contínua para esse período. Os dados, divulgados pelo IBGE, indicam redução da desemprego e aumento da população ocupada. A população desocupada caiu 9,5% em relação ao trimestre anterior e 12,8% em relação ao ano anterior, atingindo 7,4 milhões, o menor número na série histórica. Já a população ocupada chegou a 102 milhões, com crescimentos de 1,2% no trimestre e 2,7% no ano.
O nível de ocupação subiu para 57,9%, avançando tanto frente ao trimestre anterior quanto ao mesmo período do ano passado. Embora a informalidade também tenha crescido, chegando a 39,45 milhões de trabalhadores, a maioria dos novos postos veio de empregos formais. Setores como administração pública, saúde, educação e comércio foram os principais responsáveis pelas novas vagas.
A renda média real habitual dos trabalhadores aumentou 4,8% ao ano, chegando a R$ 3.206, e a massa de rendimento real cresceu 7,9%, alcançando R$ 322,4 bilhões. Esse aumento da renda contribuiu para o crescimento do consumo e, consequentemente, para a demanda por mais trabalhadores. A população subutilizada caiu para 18,7 milhões, o menor nível desde 2015, enquanto a população desalentada recuou para 3,2 milhões, a menor desde 2016. Segundo a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy, a melhora do mercado de trabalho é atribuída ao aumento da renda e à melhor qualidade dos empregos gerados.
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